Durante a semana passada o Parque da Serra da Tiririca, no Rio de Janeiro, passou por diversas operações de combate a crimes ambientais.
Na terça-feira, 29, o Instituto Estadual do Ambiente, Inea, divulgou o balanço das ações, que resultaram na apreensão, na Lagoa de Itaipu, de cerca de 20 fardos de sapê, uma espécie vegetal que ocorre em áreas de banhado, além de dezenas de armadilhas para caranguejos e gaiolas com alçapões.
As armadilhas para caranguejos, montadas nas tocas comprometem o ecossistema, segundo o coordenador do Serviço de Proteção do Parque, Raimundo Fernandes, já que eles são responsáveis pela limpeza dos mangues. “As armadilhas ficam muito tempo no mangue e os animais acabam morrendo e apodrecendo no local, tornando as tocas ociosas”, disse.
Desde o início deste ano as fiscalizações foram intensificadas na região, além do trabalho de conscientização, realizado na comunidade e nas escolas, com palestras e exposições. De acordo com o chefe da Unidade de Conservação, Fernando Matias, os moradores têm colaborado. Como resultado, o tráfico de pássaros já reduziu, segundo ele.
As apreensões foram realizadas com base em denúncias. Informações sobre casos de crimes cometidos na região do Parque Estadual da Serra da Tiririca podem ser passadas pelo telefone (021) 2638-4411.
*Com informações do Inea.