Pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, estudaram espécies do Cerrado e da Mata Atlântica para avaliar, entre outros dados, a distribuição genética de algumas espécies.
Foram objeto dos estudos, duas espécies de jatobá, leguminosas arbóreas, jacarandá-da-Bahia e vinhático. A pesquisas foram coordenadas pelos professores Maria Bernadete Lovato e José Pires de Lemos Filho.
A abordagem do estudo se assemelha à metodologias utilizadas em pesquisas com espécies do Hemisfério Norte, de acordo com Bernadete Lovato. A pesquisadora explicou, ainda, que o trabalho foi baseado na filogeografia, ou estudo da distribuição da diversidade genética das espécies.
“Apesar da riqueza em biodiversidade, e em alguns casos, alto nível de degradação, os biomas da América do Sul têm sido pouco estudados quanto a esses aspectos, em especial o Cerrado, que juntamente com a Mata Atlântica está entre os 34 hotspots para conservação da biodiversidade, isto é, áreas prioritárias ao se considerar a necessidade de preservação da biodiversidade no planeta”, afirmou a pesquisadora.
Hoje, 07, a professora vai apresentar a palestra “Contribuições da filogeografia para a história evolutiva do Cerrado e da Mata Atlântica”, durante o 61º Congresso de Botânica, que acontece em Manaus, AM, até o próximo dia 10.
*Com informações da UFMG.