Confira aqui as principais notícias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil.
Na América Latina, dengue preocupa mais que coronavírus
O surto de coronavírus originado na China está atraindo a atenção mundial, e a pergunta que todos fazem é se (e quando) ele chegará à América Latina. Embora o vírus 2019-nCoV tenha surgido na cidade chinesa de Wuhan, a milhares de quilômetros do continente, já houve alertas no México, na Colômbia e na Argentina, todos descartados, e ainda há vários casos em observação no Brasil.
Apesar da rápida expansão do coronavírus, com possibilidade de chegada na América Latina, a doença que mais preocupa atualmente na localidade é a dengue, que já atingiu sua máxima histórica e avançou exponencialmente nas últimas décadas. O Brasil em 2019 contabilizou 1.544.987 casos confirmados de dengue, um aumento de 488% em comparação a 2018.
Vaga-lumes estão sob risco de extinção, diz estudo
A lista de insetos que chamamos de vaga-lumes inclui mais de 2.000 espécies diferentes bem distribuídas pelo globo. Eles são famosos por emitir luz através de reações químicas internas em um processo chamado de bioluminescência.
Essa capacidade de iluminação, atrai no Japão, China e Malásia mais de 200 mil pessoas, que assistem os brilhantes rituais de acasalamento deste inseto. Entretanto, segundo aponta estudo, os vaga-lumes estão enfrentando ameças de extinção por conta da perda de habitat, pela poluição luminosa (que os confundem por utilizarem as próprias luzes para atrair parceiros) e o uso de inseticidas.
Ilhas artificiais construídas por indígenas são encontradas na Amazônia
Arqueólogos do Instituto Mamirauá descobriram ilhas artificiais em áreas de várzea do Médio e Alto Solimões, rio que percorre grande parte do estado do Amazonas. Segundo eles, as construções foram realizadas em períodos que antecederam a chegada de colonizadores portugueses e espanhóis à região.
Os chamados “aterrados” pelos atuais moradores, medem entre um e três hectares com até sete metros de altura. Segundo pesquisadores mais de 20 deles já foram identificados e possivelmente foram construídos pelos indígenas omáguas, ascendentes dos atuais kambebas.
Que proteus pouco se move nós sabíamos, mas 7 anos é um recorde
Existem diversas espécies de salamandra que vivem por muito tempo, entre esses anfíbios, tem um que se destaca, o olm ou proteus, da espécie Proteus anguinus. O proteus é um anfíbio cego que reside em águas subterrâneas e pode viver até cem anos.
Recentemente pesquisadores tiveram a oportunidade de documentar o movimento dos proteus em cavernas na região Oriental da Herzegovina, onde confirmaram que a espécie pode se mover menos de dez metros durante uma década. Um dos destaques da pesquisa foi um indivíduo que não se moveu por sete anos.
Esses tubarões recém-descobertos podem andar e são as coisas mais fofas que você já viu
Essas tubarões com menos de um metro de comprimento, passam boa parte de suas vidas usando suas barbatanas para vagar felizes por recifes de corais australianos, não representando uma ameaça as pessoas.
Entretanto, sua alta capacidade de resistir a ambientes com baixo nível de oxigênio e caminhar nas barbatanas lhes dá uma vantagem sobre suas presas, normalmente moluscos e pequenos crustáceos.
As muitas maneiras de tornar a agricultura mais verde
Uma empresa familiar na região da Renânia, na Alemanha, é uma das dez fazendas a participar do projeto Future Resources, Agriculture & Nature Conservation (F.R.A.N.Z. – Recursos Futuros, Agricultura e Conservação da Natureza). O projeto, com duração até 2027, objetiva testar e implementar medidas de conservação práticas e economicamente viáveis, em comparação à agricultura tradicional.
Dentre as vertentes de atuação do projeto está a diversidade de espécies de cultivo, como o plantio de milho e feijão verde. Foram feitas também faixas retangulares em forma de janela nas plantações, para que as aves, fortemente dizimadas na região, voltem a procriar.
Essas imagens infravermelhas mostram quão vivas são as asas das borboletas
Uma pesquisa da Universidade de Harvard e Universidade Columbia (ambas nos EUA) utilizou uma nova técnica de imagem infravermelha para determinar que as asas das borboletas são vivíssimas – contêm uma rede de células com o propósito de regular sua temperatura. Anteriormente, acreditava-se que as belas asas coloridas desses insetos atingiam seu esplendor por meio de células mortas.
Essa nova descoberta de regulação de temperatura das borboletas, pode ajudar no desenvolvimento de aeronaves mais resistentes ao calor, auxiliando aviões comerciais que já foram forçados a pousar devido a altas temperaturas.