Resumo da Semana: 09 a 15 de Fevereiro de 2020

Confira aqui as principais notícias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil.

Árvores da Amazônia são “cápsulas do tempo” da história humana: entenda

Pesquisadores retiram amostra de tronco de árvore para análise (Foto: Victor Caetano Andrade/Trends in Plant Science).

Analisar o que as sociedades optaram por cultivar também é uma forma de entender a cultura de antigamente, já que cada grupo promoveu o crescimento de árvores que considerou úteis para alimentação ou construção. É justamente esse foco no impacto humano que diferenciou essa pesquisa, analisando o importante papel das sociedades humanas passadas no cultivo de árvores tropicais e como esse papel ainda pode ser observado em árvores que existem hoje.

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Como elefantes lidam com os mortos? Estudo investiga pela primeira vez

Como elefantes lidam com os mortos? Estudo investiga pela primeira vez (Foto: Pexels).

Não somos apenas nós, os humanos, que sofremos com a morte de pessoas queridas. O luto já foi observado em diversas espécies de animais, dentre elas os elefantes. Pensando nisso, um grupo de cientistas realizou um estudo pioneiro publicado no periódico Primates para analisar como esses animais lidam com a perda de entes queridos.

O comportamento mais comum dos elefantes com os mortos incluía tocar, aproximar-se do corpo e investigar a carcaça. Foi observado também que alguns elefantes visitaram diversas vezes os cadáveres, possivelmente por conta da glândula temporal [no cérebro] de um elefante jovem ser ativada [quando ele está] no local da carcaça de sua mãe, o que está associado à emoção elevada.

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‘Ceifador da Morte’: a nova espécie de tiranossauro descoberta no Canadá

O nome do predador – ‘Thanatotheristes degrootorum’ – é inspirado no termo grego para ‘ceifador da morte.

Uma nova espécie de tiranossauro que viveu na América do Norte há 80 milhões de anos foi descoberta por cientistas no Canadá. O predador recém-descoberto foi batizado de Thanatotheristes degrootorum — o início do nome é o termo grego para “ceifador da morte”, fazendo referência à figura da morte encapuzada.

Com 2,4 metros de altura e dentes com mais de 7 cm de comprimento, o animal tinha um porte intimidador. Um fazendeiro local e paleontólogo amador, John DeGroot, foi quem encontrou os primeiros fragmentos fossilizados da cabeça do Thanatos em 2010, ao percorrer uma trilha perto da vila de Hays, na província canadense de Alberta. A segunda parte do nome científico do animal é em homenagem ao fazendeiro.

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“Essa foto é impossível de tirar”, ainda assim ele foi lá e tirou

Estamos acostumados a ver registros da natureza com imagens do mar, tanto da superfície quanto subaquáticas. Mas o ponto de vista escolhido por Tobias Friedrich para essa fotografia é um tanto inusitado – icebergs vistos do fundo do oceano.

Para a fotografia que lhe rendeu o 2º lugar na categoria de água gelada no 8º Concurso Fotográfico Submarino Ocean Art, o Friedrich e seu colega abriram triângulos de gelo para mergulhar e a mais de 20 metros de profundidade, pode aproveitar vistas espetaculares do iceberg.

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Essa raia cor de rosa é real ou Photoshop?

A imagem acima foi publicada recentemente pela Australian Geographic, pela cor pouco usual da raia, cogitou-se inclusive a utilização Photoshop. Entretanto, o animal é realmente rosa, pelo o que os cientistas acreditam que seja devido a uma “expressão única da melanina“. A raia foi inclusive carinhosamente nomeada de “Inspetor Clouseau”, em homenagem ao personagem da série de filmes A Pantera Cor-de-Rosa.

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O que é o ‘cisne verde’, que pode causar a próxima crise financeira mundial

Diferente de outras crises ‘passageiras’, as mudanças climáticas trazem um comprometimento diferente para o futuro.

Na semana passada, o Bank for International Settlements (BIS), conhecido como “o banco dos bancos centrais”, com sede na Suíça, publicou o livro The green swan (O cisne verde), um estudo de Patrick Bolton, Morgan Despres, Luiz Pereira da Silva, Frédéric Samama e Romain Svartzma.

A partir do cisne negro, os autores criaram a figura do “cisne verde” para se referir à perspectiva de uma crise financeira causada pelas mudanças climáticas. Ou seja, o estudo analisa como eventos climáticos extremos, como os recentes incêndios na Austrália ou furacões no Caribe, aumentaram sua frequência e magnitude, o que traz grandes custos financeiros.

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Fóssil revela tartaruga pré-histórica do tamanho de um carro que viveu na Amazônia

O fóssil mostra que a tartaruga era muito maior que uma pessoa.

Fósseis de uma tartaruga do tamanho de um carro foram descobertos no norte da América do Sul – acredita-se que a espécie Stupendemys geographicus tenha vivido na região entre 13 e 7 milhões de anos atrás. A tartaruga, que tinha o tamanho e o peso de um carro sedan, vivia em um imenso pântano no norte da América do Sul, antes da formação dos rios Amazonas e Orinoco.

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