Resumo da Semana: 29 a 04 de Abril de 2020

Confira aqui as principais notícias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil.

Acompanhe: coronavírus no Brasil e no mundo

Foto: pixabay/leo2014.

Pesquisadores do mundo todo seguem a frente de estudos em busca de soluções ao combate ao coronavírus, seja em medicamentos, testes mais rápidos e criação de vacinas. Junto com isso, na semana foram divulgados também estudos em andamento de novo teste para detectar a presença do Covid-19 na água residual, auxiliando a identificar regiões infectadas pelo coronavírus. Além de pesquisa com cães farejadores especialistas em detectar doenças, caso seja possível isolar um odor específico dos infectados, os cães atuarão de forma mais rápida nos testes iniciais.

A pandemia do coronavírus alterou também o cronograma de uma série de eventos de escala mundial. Dentre eles está um dos eventos internacionais de combate às mudanças climáticas mais simbólicos do mundo- a Hora do Planeta – quando as pessoas são convidadas a apagar as luzes das suas casas e cidades por uma hora. Neste ano, a iniciativa aconteceu no sábado, 28, a partir das 20h30 (horário de Brasília), em mais de 180 países. Com a hashtag #EarthHour (“Hora da Terra”, em inglês), participantes foram convidados a assinar uma petição online que será enviada aos líderes globais com apelos pela conservação do meio ambiente.

A principal questão debatida, é que passada a pandemia e com a economia mundial tendo grandes chances de terminar o ano em recessão, governos mundo afora desejarão acelerar como nunca a atividade econômica. Por tabela, podem fechar os olhos para ações poluentes e reduzir os esforços ambientais.

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Projeto cria drones para reflorestar áreas desmatadas

Construção do drone no Brasil. Foto: Normandes Silva/ Arquivo pessoal.

Uma empresa espanhola está utilizando drones para realizar o reflorestamento de aéreas desmatadas ou prejudicadas ambientalmente. O projeto Dronecoria, da Aeracoop, permite que a ferramenta conduzida por controle remoto despeje sementes nativas em locais degradados. As sementes são previamente preparadas junto com compostos que auxiliam em sua proteção e nutrição.

O Dronecoria surgiu na Espanha mas já possui parceiros em diversos países do mundo, inclusive no Brasil, onde foi construído um drone gigante em madeira compensada e com 1,5 metros de diâmetro e seis motores, o primeiro construído na América Latina e único em atuação na América do Sul.

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Coalas resgatados em ‘megaincêndio’ na Austrália voltam à natureza 3 meses depois

Coala resgatado em incêndio volta à natureza após 3 meses de recuperação no Parque Nacional Kanangra-Boyd, em Nova Gales do Sul, na Austrália. Foto: Science for Wildlife via Reuters.

Três meses após o ‘megaincêndio’ florestal que destruiu milhões de hectares na Austrália, alguns coalas resgatados das chamas estão finalmente sendo reinseridos na natureza.

A fundação Science for Wildlife divulgou fotos do momento em que o primeiro de 13 coalas é devolvido e logo sobe em uma árvore do Parque Nacional Kanangra Boyd, na região das Blue Mountains, em Nova Gales do Sul.

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Pesquisadores descobrem como correntes do oceano distribuem microplásticos

Pesquisadores estudam como funciona o fluxo gravitacional das águas que levam microplásticos da areia para os oceanos. Foto: Pixabay.

Pesquisadores de universidades do Reino Unido e dos Países Baixos elaboraram estudo para entender como as substâncias maiores de plástico são depositadas nas partes inferiores do mar, enquanto as menores são fixadas nas areias da parte superior.

O estudo que foi publicado na Environmental Science & Technology, revelou pela primeira vez como funcionam as avalanches subaquáticas – velozes correntes de água do mar carregadas com sedimentos – que transportam os microplásticos da terra para o fundo do oceano. Atualmente estima-se que cerca de 99% dos poluentes que chegam aos oceanos, se acumulam em gargantas submarinas.

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Buraco de grandes proporções na camada de ozônio se abre no Ártico

Novo buraco na camada de ozônio (em azul) sobre o Ártico (Foto: Reprodução/Nature).

Um novo buraco na camada de ozônio foi detectado, desta vez no Ártico, segundo um artigo publicado no último dia 27 de março na revista Nature. O fenômeno é o maior já registrado na região, mas ao que tudo indica, está se recuperando rapidamente.

O ozônio é um gás que compõe a atmosfera e tem como função filtrar a radiação ultravioleta, nociva aos seres vivos. Todos os anos, na Antártica, o frio extremo faz com que nuvens de alta altitude se formem no Polo Sul. Componentes químicos como cloro e bromo – resíduos de atividades industriais humanas – reagem na superfície dessas nuvens e “comem” a camada de ozônio, situada entre 10 km e 50 km acima do solo.

Apesar de no Ártico em função da temperatura este fenômeno não ocorrer, ventos vindos do oeste prenderam o ar frio sobre o ártico em um vórtice polar, permitindo que as nuvens se formassem e as reações levassem à destruição da camada de ozônio.

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Orangotangos fazem amizade com lontras que costumam nadar pelo seu recinto no zoológico

Esse registro fantástico foi registrado no zoológico Pairi Daiza, em Brugelette, na Bélgica. Os orangotangos e as lontras se conheceram quando os funcionários do local decidiram desviar o rio das lontras, para passar pelo recinto dos primatas, e foi quando os animais se conheceram e criaram esta amizade especial. Em entrevista, o porta-voz do zoológico afirmou que este tipo de estímulo ajuda com o enriquecimento social de ambas as espécies.

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