A volatilidade de preços é uma característica intrínseca às commodities, como os minérios de ferro. Nas últimas cinco décadas, por exemplo, esses produtos passaram por diversos ciclos de valorização seguidos por períodos de desvalorização.
Em artigo na imprensa brasileira sobre a tragédia de Brumadinho (MG), o coordenador da área econômica do Banco Mundial para o Brasil, Rafael Muñoz, afirma que falta transparência no monitoramento de riscos associados às barragens de rejeitos de mineração.
Agência do Ministério de Minas e Energia prevê a eliminação de todas as barragens do tipo “a montante” até 2023. Resolução estabelece ainda uma série de outras medidas de precaução de acidentes envolvendo mineração.
O rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho (MG) – que deixou, até a última atualização, 165 mortos e 160 desaparecidos – não deve inibir os esforços do setor produtivo por mudanças que acelerem e simplifiquem o processo de licenciamento ambiental.
Após sumiço dos proprietários, caso foi parar na justiça e ação do Ministério Público responsabilizou o Estado; fechamento da mina de ouro tem processo de licitação programado para este mês
A barragem I da Mina do Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, que se rompeu no último 25 de janeiro, deixando 142 mortos e 194 desaparecidos, tinha problemas de drenagem, segundo um certificado de estabilidade que foi apresentado à companhia.
A avalanche de rejeitos gerada pelo colapso da barragem em Brumadinho já atinge 120 quilômetros do rio em Minas Gerais, causa a morte de peixes e inviabiliza vida de comunidades tradicionais.
Depois da tragédia em Brumadinho, moradores de Congonhas, em Minas Gerais, passaram a semana apreensivos, com um olho no noticiário e o outro na barragem que paira sobre sua cidade, cinco vezes maior que a que rompeu.
Falta de quadro complica planos de ministro do Meio Ambiente, que fala em deslocar funcionários. Ao menos quatro projetos de lei que flexibilizam regras ambientais podem ser votados nos próximos meses no Congresso
Córrego do Feijão recebeu pelo menos cinco multas desde 1988 por degradação ambiental, incluindo despejo de efluentes em recursos hídricos e prejuízos à qualidade do ar, e pode ter prejudicado a saúde da população.