Belo Monte

Lula comemorou a vitória judicial contra os adversários da construção da hidrelétrica e a realização do seu leilão. Segundo ele, a participação é livre e não há “cadeado” prendendo ninguém.

A Procuradoria Regional da República da 1ª Região apresentou na quinta-feira (22) um recurso contra a segunda suspensão da liminar que impedia o leilão da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

A expectativa é que o consórcio vencedor busque novos sócios e subcontrate outras empreiteiras para construir a usina.

Em nota, o Movimento Xingu Vivo para Sempre reitera as críticas ao processo de licenciamento ambiental da obra e aos riscos da construção para as populações e a biodiversidade do Xingu.

Os procuradores da República que acompanham o caso consideram que a realização do leilão nesta terça-feira (20), pela Aneel, pode configurar desobediência a uma decisão judicial.

Fontes ligadas ao consórcio disseram, no entanto, que a decisão não é irreversível e a Queiroz Galvão e a J. Malucelli têm um prazo de até sete dias para acertarem uma possível volta ao grupo.

O ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, argumentou que o suporte financeiro concedido pelo BNDES para a obra é equivalente ao oferecido por bancos de fomento de países que investem em infraestrutura.