Ao se ver impotente enquanto o fogo devastava a vegetação ao redor de sua pousada no Pantanal, Domingas Ribeiro, 46 anos, sentou-se aos pés de uma árvore e chorou.
Quem avista pela primeira vez as árvores semi-submersas que parecem flutuar no céu espelhado no leito do rio Uatumã, na Amazônia, dificilmente dirá que este já foi o cenário de um dos maiores desastres ambientais da história brasileira recente.
Para o professor Virgilio Viana, PhD pela universidade de Harvard e superintendente da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), “não há dúvida de que o Brasil está perdendo uma enorme oportunidade.”
De acordo com o estudo, em 2015 visitantes brasileiros e estrangeiros gastaram cerca de R$ 1,1 bilhão nos munícipios do entorno das unidades. Para cada real investido, sete voltam em benefícios econômicos
O principal objetivo é destacar o potencial do turismo para o desenvolvimento econômico sustentável, a geração de empregos, redução da pobreza, proteção ambiental, defesa do patrimônio cultural, entre outras estratégias.
Os atrativos turísticos de Itaipu foram visitados por 954.572 pessoas. O número é 16% maior que o de 2015 e considera as duas modalidades de visitas, institucional e turística.