Garimpeiros destruíram 232 hectares da área protegida no ano passado, segundo levantamento. Atividade ilegal está por trás da grave crise que atinge o povo indígena.
Crise que atinge os yanomami é consequência da exploração ilegal do ouro. Atividade afeta suas práticas alimentares, facilita a transmissão de doenças e os contamina com mercúrio.
A corrida teria se iniciado a partir de um boato, após uma embarcação ter encontrado ouro na região. A notícia correu e atraiu centenas de balsas para o ponto.
Imagens de satélite analisadas pela BBC News Brasil revelam uma expansão recente nos focos de garimpo ilegal em terras indígenas da Amazônia ocorrida desde janeiro deste ano.
Apesar de ter entrado em declínio a partir de 1985, o garimpo de ouro em minas de aluvião nas margens e leito do rio Madeira tem deixado um rastro de poluição por metais tóxicos no maior afluente do rio Amazonas.
Levantamento em seis países amazônicos identifica mais de 2.500 locais de mineração não regulamentada, 453 deles no Brasil. Mercúrio usado no garimpo do ouro contamina fauna e populações locais.
O caribu foi encontrado no local de um leito de cinza vulcânica de 80 mil anos da idade. Autoridades acreditam que seus tecidos preservados estão entre os mais velhos de mamíferos no mundo.