Não é segredo que a Fundação Nacional do Índio (Funai) parece ignorar sua principal missão – a proteção aos povos indígenas – durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Uma fotografia de um indígena carregando o pai nas costas para tomar a vacina contra a covid-19 chamou a atenção de milhares de pessoas nos últimos dias nas redes sociais.
O indígena Karapiru, do povo Awá Guajá, vivia relativamente isolado na região oeste do Maranhão quando um massacre promovido por invasores não-indígenas dizimou o grupo com quem ele vivia e matou sua família, em 1978.
Filha de uma famosa ativista pelos direitos dos indígenas e um cacique, Txai Suruí acompanhou desde cedo a luta dos pais pela proteção da terra onde vivem.
A Justiça de Minas Gerais condenou nesta segunda-feira (13/09) a União, a Funai e o estado de Minas Gerais por violações dos direitos humanos e civis do povo indígena Krenak.
Não são apenas animais e biomas que precisam de proteção: quem luta para salvar a natureza das mudanças climáticas e da ação humana também está ameaçado.
O número de assassinatos de ativistas ligados a causas ambientais bateu um novo recorde em 2020. Em todo o mundo, 227 pessoas foram mortas por defenderem seus territórios.