A presidente do Instituto Hórus e assessora técnica do TNC – The Nature Conservancy, Sílvia Ziller, constatou que o Paraná está sofrendo de contaminação biológica. O problema seria a proliferação de espécies do gênero Pinus onde esta não é nativa.
Segundo o estudo realizado pela pesquisadora, a invasão desta árvore pode ser decorrência do problema da devastação dos pinheiros, que leva com que algumas pessoas plantem, erradamente, “Pinus” para substituí-los. Essa troca geraria muitos problemas, entre os principais está a escassez de alimentos para a fauna da região, devido à sombra que o Pinus produz.
O estudo, primeiro levantamento nacional de espécies exóticas invasoras, aponta a contaminação atingindo os três Estados do Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os dados foram apresentados no seminário sobre Contaminação Biológica durante o IV CBUC – Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, que terminou nesta quinta-feira (21) em Curitiba (PR).
A solução contra a contaminação destas áreas passa por um processo de erradicação e controle biológico. Segundo a pesquisadora, o ideal, entretanto, é que os profissionais façam um diagnóstico simples nas Unidades de Conservação, reconheçam as espécies que não são nativas daquelas áreas e as retirem. “É um processo simples, que pode ser repassado aos moradores locais e até mesmo aos alunos das escolas próximas às regiões contaminadas”, afirma Ziller. (Tudo Paraná)