A ferrugem asiática da soja, introduzida no Brasil há apenas três safras, ainda gera muitas dúvidas quanto à identificação, o manejo e principalmente o controle da doença. Por isso, a primeira ação do Consórcio Anti-Ferrugem, em reunião realizada em Londrina (PR), foi um esforço para uniformizar o discurso sobre a ferrugem entre os participantes do evento.
Consórcio Anti-Ferrugem, coordenado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, reúne 60 pesquisadores e profissionais da assistência técnica do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, entre outros. A partir do primeiro encontro do grupo, foi possível definir o conteúdo da palestra-padrão que será ministrada em todas as regiões do Brasil e também estabelecer as informações que vão compor o folder e o manual, que serão distribuídos aos produtores brasileiros durante a safra de soja.
Para o João Flávio Veloso chefe de pesquisa da Embrapa Soja – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, de Londrina (PR), a reunião atingiu os objetivos de harmonizar o discurso sobre a doença entre os agentes de transferência de tecnologias. “Este grupo irá multiplicar ao maior número de técnicos de campo e produtores brasileiros os conhecimentos sobre as ações preventivas de sanidade vegetal, identificação da doença, manejo e controle da ferrugem da soja”, diz.
Além disso, o grupo vai formar uma rede para troca de informações sobre a ocorrência da ferrugem em todo o Brasil, durante toda a safra. As informações serão compartilhadas pela Internet no Sistema de Alerta, que será administrado pela Embrapa Soja. No entanto, o Sistema de Alerta pode ser acessado nas páginas do Ministério da Agricultura, de cooperativas e outras instituições participantes do Consórcio. (Embrapa)