A ministra Marina Silva abre quarta-feira (3/11), no Centro de Convenções de Goiânia (GO), o V Fórum Brasileiro de Educação Ambiental. Promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Rede Brasileira de Educação Ambiental, o encontro objetiva contribuir para avaliação e fortalecimento da Política Nacional de Educação Ambiental e do Sistema Brasileiro de Informação em Educação Ambiental, e proporcionar aos educadores ambientais espaço para o diálogo e trocas de experiências. “Será o maior espaço para encontro de educadores do País”, disse Heitor Queiroz, técnico da Diretoria de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. Ele estima a participação de cerca de quatro mil pessoas no encontro, que reunirá educadores, ambientalistas e especialistas em educação ambiental.
Um dos resultados do V Fórum será a conclusão do processo de consulta pública para o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNea).
A versão em livro do Programa, formulada pelos ministérios do Meio Ambiente e da Educação passou por uma discussão em todos os estados brasileiros, além de ter sido debatida em audiência pública na Câmara dos Deputados pelo diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Marcos Sorrentino.
O ProNea será referência de planejamento e implementação de ações de educação ambiental para os órgãos governamentais. Segundo Sorrentino, o desafio do Programa é estimular mudanças comportamentais, atitudes e valores para melhoria da qualidade de vida e para sustentabilidade.
“O objetivo é chegar a todas as regiões do país, a todos os grupos sociais. É termos 180 milhões de brasileiras e brasileiros educados e educando ambientalmente, contribuindo para mudanças de valores que revertam esse panorama de degradação da natureza, do ser humano”, destaca Sorrentino.
O V Fórum terá três eixos temáticos de discussões. No primeiro, -Política Nacional de Educação Ambiental-, a proposta – além de avaliar o ProNEA, servindo como consulta pública do programa governamental – também é discutir o Sistema Brasileiro de Informação em Educação Ambiental (Sibea), que visa disponibilizar informações sobre o setor para o público.
O segundo eixo, -Formação do Educador Ambiental-, trabalhará para proporcionar aos educadores ambientais espaços para a apresentação de pesquisas e experiências em educação ambiental, incentivando a participação de novos educadores. O terceiro, -Redes Sociais e Educação Ambiental-, objetiva reforçar o papel das redes de educação ambiental na construção de sociedades sustentáveis. Serão abordadas questões como inclusão social e proteção ambiental.
Entre as discussões dos grupos de trabalhos estão a formação de facilitadores, desdobramentos da Conferência Nacional do Meio Ambiente – Infanto-Juvenil, inclusão digital, Agenda 21 escolar, entre outras. Estão previstas também atividades culturais.(MMA)