Apesar de a Austrália não ter assinado o Protocolo de Kyoto, os governos locais criaram uma agenda para cumprir com esse convênio multilateral concebido em 1997 para corrigir o chamado efeito estufa.
Os governantes dos estados e dos territórios que formam a Austrália, todos eles liderados pelo Partido Trabalhista, que no governo federal está na oposição, apresentaram nesta quinta-feira (31) uma “declaração histórica” pela qual determinarão uma cota máxima para a indústria nas emissões de gases causadores do efeito estufa. Este limite será dividido em direitos de emissão, equivalentes a uma tonelada de dióxido de carbono, que poderão ser trocados entre empresas.
O líder do governo de Nova Gales do Sul, Bob Carr, disse que o novo esquema permitirá que a Austrália vincule-se algum dia aos mercados internacionais de créditos de carbono. O governo federal australiano, liderado pelo Partido Liberal, reiterou em dezembro passado que não ratificará o Protocolo de Kyoto apesar de assegurar que o país está em vias de cumprir com os objetivos deste acordo.
O Protocolo de Kyoto entrou em vigor em 16 de fevereiro e impõe a redução escalonada das emissões de seis gases contaminantes que aquecem a atmosfera. (Terra.com)
