O governo está analisando os impactos da proposta de ampliação da área do Parque Nacional de Brasília (DF), aprovada semana passada na Comissão de Meio Ambiente, para definir a estratégia que adotará nas próximas etapas de tramitação do projeto na Câmara dos Deputados.
O diretor de Ecossistemas do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Valmir Ortega, enviou nesta segunda-feira (9) à Casa Civil dados sobre as diferenças entre o projeto original do governo e o substitutivo do deputado Jorge Pinheiro (PL-DF), que passou na comissão. Caberá à Casa Civil coordenar a negociação com os parlamentares.
Na opinião de Ortega, a configuração do novo perímetro deve seguir requisitos técnicos e ambientais que resguardem o conservação do parque e a instalação da Cidade Digital. “Não queremos prejudicar o Parque de Brasília e não queremos prejudicar o Distrito Federal na implementação da Cidade Digital”, disse.
A versão que saiu da comissão difere da proposta original do Executivo e do substitutivo inicial do relator Jorge Pinheiro. O diretor Ortega reconhece a autonomia da comissão em mudar projetos. “O nosso acordo era com o GDF, isso se mantém.” A União se comprometeu a ceder área para construção da Cidade Digital e, em compensação, ampliaria o parque em mais 16 mil hectares. (Sandra Sato/ Ibama)