A Austrália aumentará a pressão diplomática sobre os países cujos pesqueiros trabalham ilegalmente na Antártida. A informação foi divulgada na segunda-feira (24) pelo ministro australiano de Assuntos Exteriores, Alexander Downer, durante a inauguração da 24ª reunião anual do CCAMLR (Convenção para a Conservação dos Recursos Vivos Marítimos Antárticos, na sigla em inglês).
Delegados dos países e organismos signatários deste grupo participarão dos debates até 4 de novembro. Estes representantes devem discutir, entre outros assuntos, o problema da captura de “bacalhau de profundidade” ou “mero chileno do sul” (Dissostichus eleginoides), espécie pouco conhecida até que pescadores chilenos apanharam um exemplar em 1982. Os integrantes da CCAMLR controlam o comércio deste pescado vendido a cerca de US$ 50 o quilo nos mercados internacionais.
Fazem parte da CCAMLR como membros signatários Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Comissão Européia, Coréia do Sul, Chile, Estados Unidos, Espanha, França, Holanda, Índia, Itália, Japão, Namíbia, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Reino Unido, África do Sul, Suécia, Ucrânia e Uruguai. Participam como Estados não signatários Bulgária, Canadá, Finlândia, Grécia, Ilhas Maurício, Peru e Vanuatu. (Efe/ Folha Online)