Durante o Carnaval, as ruas e avenidas ficam repletas de foliões. Mas há quem prefira se refugiar na natureza. Para evitar que essa opção se torne uma ameaça para florestas, animais e rios, órgãos de defesa do meio ambiente do Rio de Janeiro e Goiás fazem operações de prevenção e combate aos crimes ambientais.
Em Goiás, as ações começaram na sexta-feira (24) sob a coordenação do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Cerca de 40 agentes fiscalizam os rios federais e os grandes lagos do estado.
Recebem atenção especial os reservatórios da Usina de Corumbá IV, o rio Piracanjuba, o Lago das Brisas, o Lago dos Tigres, o rio Paranaíba, o Lago de Três Ranchos, o rio Araguaia e o Lago de Serra da Mesa.
No Rio de Janeiro, a operação Carnaval começou na quinta-feira (23), sob a coordenação do Instituto Estadual de Florestas, da Secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro. As ações envolvem 12 municípios fluminenses, com cerca de 120 agentes.
Em Paraty, na Costa Verde, a equipe de fiscalização prendeu quatro pessoas por extração ilegal de palmito-juçara. Elas podem ser condenadas a penas que variam de seis meses a um ano de prisão, segundo informou a assessoria de imprensa do governo fluminense.
No Sul do Estado, os fiscais procuram impedir crimes contra o meio ambiente no Parque Estadual da Ilha Grande, onde costumam ser registrados casos de camping ilegal, pesca predatória, construções irregulares e desmatamento.
As equipes atuam também nas rodoviárias Novo Rio, do Rio de Janeiro, e de Niterói, distribuindo panfletos aos turistas, para conscientizá-los sobre a importância da destinação que deve ser dada ao lixo nas unidades de conservação ambiental, visando a preservação da natureza. (Alana Gandra/ Agência Brasil)