A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, defendeu um aumento da ajuda à África, admitiu Geldof, mas todas suas propostas foram rejeitadas. O compromisso firmado em relação à mudança climática é “uma brincadeira” porque os Estados Unidos não aceitaram o estabelecimento de um limite claro às emissões de gases do efeito estufa, acrescentou.
Para Bono, do grupo musical U2, o documento final relativo à África é um “labirinto lingüístico”, cujo objetivo é “despistar”, e que ninguém entenda a que ele se refere. “No entanto, não nos damos por vencidos. Eles é que estão perdidos’, disse.
Geldof (que é cantor e ativista, além de ter organizado o Live Aid, em 1985, e o Live 8, em 2006) e Bono foram as estrelas do show realizado na quinta-feira (07) em Rostock, cidade vizinha a Heiligendamm, onde também aconteceram tanto a chamada contra-cúpula paralela à do G8 como as manifestações de protesto do fim de semana passado. Cerca de 70 mil pessoas assistiram ao show, transmitido ao vivo pela maior rede de televisão alemã.
O show tinha como slogan “Sua voz contra a pobreza”, e seu objetivo era exigir que os países do G8 cumpram suas promessas de ajuda à África. (Efe/ Folha Online)