O ministro da Energia, Piyasvasti Amaranand, declarou que as centrais, com capacidade para gerar 4.000 megawatts, reduzirão a dependência de gás natural do país.
“A Tailândia não pode depender demais do gás natural porque as jazidas deixarão de produzir muito em breve. É inevitável que tenhamos de considerar a opção nuclear”, opinou o ministro. Para ele, o carvão “é muito barato, mas os seus custos ambientais são ‘inqualificáveis'”.
Ele acrescentou que o programa precisará de “sete anos para treinar técnicos nucleares e efetuar campanhas de informação e educação e mais seis para construir as usinas”.
Tara Buakamsri, representante do Greenpeace no Sudeste Asiático, opinou que “a Tailândia deveria se concentrar em fontes de alimentação alternativas de energia e pequenas usinas de biocombustível antes de correr um risco nuclear”.
Na Tailândia, 65% da energia gerada é proveniente do gás natural. (Folha Online)