A Organização das Nações Unidas (ONU) define a energia renovável como a energia derivada de fontes naturais que, por sua vez, são reabastecidas a uma taxa maior do que são consumidas.
Entre essas fontes que se reabastecem pela natureza estão a as energias hídrica (da água dos rios), solar (do sol), eólica (do vento), biomassa (de matéria orgânica), geotérmica (do interior da Terra) e oceânica (das marés e das ondas), como explica a Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e Energia do Brasil.
A diferença entre fontes renováveis e fósseis
Os combustíveis fósseis, como o carvão, o petróleo e o gás natural, são recursos que levam centenas de milhões de anos para se formarem na natureza. E, quando usados como fonte de energia, normalmente em forma de queima, emitem substâncias nocivas ao ambiente, como os gases de efeito estufa.
Já as fontes renováveis, segundo a ONU, são aquelas que estão constantemente sendo reabastecidas e ocorrem em abundância na natureza, como a luz do sol e o vento, por exemplo. Além disso, o uso delas para a geração de energia produz muito menos emissões na comparação com os combustíveis fósseis.
A importância da transição energética
A necessidade de aumentar os métodos sustentáveis de geração de energia na matriz energética do mundo foi um dos principais temas da Cúpula do Clima (COP27) da ONU, realizada em novembro de 2022.
Segundo a ONU, a transição dos combustíveis fósseis, que atualmente representam a maior parte das emissões, para a energia renovável é fundamental para enfrentar a crise climática. Isso significa priorizar a energia vinda das fontes naturais e deixar de consumir petróleo e carvão.
Fonte: National Geographic Brasil