Sétima rodada de licitações da ANP prioriza áreas com potencial para produção de gás natural

A ANP – Agência Nacional do Petróleo lançou oficialmente nesta quinta-feira (23) a Sétima Rodada de Licitações de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil. Prevista para outubro de 2005, irá priorizar as áreas exploratórias com potencial para a produção de gás natural e também as áreas localizadas nas bacias terrestres, onde serão oferecidos blocos que contêm jazidas que foram devolvidas à ANP.

Segundo a ANP, serão oferecidas áreas em 34 setores de 14 bacias sedimentares brasileiras. O cronograma da Sétima Rodada prevê a realização de uma audiência pública, em fevereiro de 2005, seguida da publicação do Pré-edital ao final de abril de 2005. A apresentação das ofertas está prevista para meados de outubro de 2005.

Segundo o diretor geral da ANP, Sebastião do Rego Barros, a realização da nova rodada já foi aprovada pelo CNPE – Conselho Nacional de Política Energética e deverá incluir as áreas próximas às grandes descobertas de gás natural na Bacia de Santos (bloco BS-400), além das 23 pequenas jazidas já conhecidas de petróleo e gás em áreas terrestres.

Rego Barros explicou que “a ênfase no gás natural objetiva fazer frente à demanda crescente destes produtos. É prioridade, mas não é exclusividade. Além dos 34 setores de 14 bacias sedimentares, estão sendo estudados para oferta 23 pequenas jazidas de petróleo e gás natural e quatro bacias sedimentares: Recôncavo, Tucano Sul, Camamu-Almada e Sergipe Alagoas – visando atrair pequenas empresas para a atividade de exploração e produção.

Dos 34 setores, nove nunca tiveram áreas oferecidas e ficam nas bacias terrestres do Solimões, do São Francisco e do Recôncavo – todos com uma área cada – outras e áreas terrestres serão oferecidas na bacia também terrestre de Sergipe-Alagoas e em áreas marítimas das bacias de Potiguar, Espírito Santo, Campos e Santos.

De acordo com a ANP, o modelo de licitações da sétima rodada repetirá o das rodadas anteriores, com áreas em bacias maduras terrestres, blocos de elevado potencial de descobertas em águas profundas e regiões de novas fronteiras (áreas pouco conhecidas geologicamente), tanto no mar como em terra. (Nielmar de Oliveira / Agência Brasil)