O documento da Cepal – Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe acrescenta que só 27,4% sofre desta carência na população adulta.
“O problema do saneamento é ainda mais grave, onde na média, em nível regional, 42,7% das crianças e jovens carece de acesso ou ele é inadequado, percentagem que cai para 36,7% na população adulta”, acrescenta o documento.
Segundo o organismo, vinculado às Nações Unidas, em ambos os casos, a situação é mais crítica para as crianças menores de cinco anos, as crianças e adolescentes pobres, os que vivem em comunidades rurais e os que são indígenas ou afrodescendentes.
O estudo feito pela Cepal e pelo Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância, adverte que estas desigualdades de acesso representam “sérias ameaças” para os quase 21 milhões de meninos e meninas de zero a cinco anos da região, como o risco de mortalidade e desnutrição infantil, que poderia ser evitado com melhoras no acesso à água potável e no saneamento.
Ambos os organismos lembram que estes são desafios dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e da Convenção das Nações Unidas sobre
os Direitos da Criança. (Estadão Online)