Japão, Alemanha, França e Espanha estão entre os países que se concordaram com esta significativa redução dentro de 13 anos. Os Estados Unidos, no entanto, continuam fora do pacto.
A decisão vai ao encontro da última recomendação feita pelos cientistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), da ONU, para reduzir o aquecimento global.
A delegada espanhola no encontro, Teresa Ribera, está otimista. “É muito importante ver que há um consenso generalizado sobre a idéia de fixarmos um objetivo para reduzir o aquecimento global”, destacou.
Apesar do avanço, ainda é necessário estabelecer um calendário de aplicação e uma divisão concreta das metas de redução entre os países.
No mesmo encontro, que reúne mil delegados de 158 países na capital da Áustria, a ONU apostou na eficiência energética como uma aposta contra o aquecimento.
Segundo os especialistas, melhorar a eficiência energética de usinas geradoras, prédios e carros é a maneira mais fácil de reduzir o ritmo das mudanças climáticas.
No entanto, seria necessário o investimento de centenas de bilhões de dólares.
A ONU disse ainda que emissões poderiam ser contidas de forma mais barata nos países em desenvolvimento do que nos desenvolvidos. (JB Online)