O estudo está na edição desta semana da revista científica americana “PNAS”. Na pesquisa, Talalay e seus colegas investigaram os efeitos protetores do sulforafano, substância presente em abundância nos brotos de brócolis com três dias de vida.
Já se sabia que essa molécula tem atividade antioxidante, impedindo a ação de substâncias que danificam os componentes das células. Já a radiação ultravioleta do Sol costuma ter o efeito oposto, danificando diretamente o DNA celular, estimulando o aparecimento de moléculas altamente reativas que bagunçam a química do organismo e diminuindo a ação do sistema de defesa do corpo.
Em testes feitos em camundongos e depois em seres humanos (três homens e três mulheres que se voluntariaram para a pesquisa), os pesquisadores verificaram efeitos muito positivos do extrato: diminui a inflamação causada pelas queimaduras, bem como a vermelhidão – para ser mais exato, em 40%.
No futuro próximo, os pesquisadores estimam que será possível levar esse conhecimento para o uso clínico, impedindo, pelo menos em parte, as piores conseqüências da radiação ultravioleta, como o câncer de pele. (Globo Online)