No evento, o governo federal apresentou projetos de gestão de florestas públicas a representantes dos nove estados da Amazônia. Segundo Azevedo, os projetos de reflorestamento tornarão possível a recuperação de áreas degradadas e a ampliação da cobertura florestal do país.
O engenheiro florestal do Instituto de Florestas do Amapá, Geciliano Pinto, diz que o estado tem 2,3 milhões de hectares de área de floresta pronta para ser manejada. Isso, segundo ela, trará progresso para o Amapá. “O estado está hoje na esperança de receber a transferência dessas terras da União. Aí, nós poderemos dar uma alavancada economicamente, pois o estado tem um potencial muito grande para o desenvolvimento sustentável”, afirmou.
A diretora geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará, Raimunda Monteiro, diz que o manejo florestal é prioridade no estado. Ela lembra que o estado tem 20 milhões de hectares de áreas já alteradas pelo homem, com pastagens e outros projetos, que receberão incentivos para serem reflorestadas. Além disso, o estado tem ainda 12 milhões de hectares de florestas públicas prontos para o manejo.
De acordo com ela, o Pará está se preparando para os projetos de manejo florestal. “Estamos com alguns passos bem avançados, fizemos esse ano um grande trabalho de reconhecimento de campo, visitando comunidades, visitando empresas, áreas de reflorestamento e laboratórios de produção de sementes”, destacou.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a área de florestas plantadas no Brasil avançou de 320 mil hectares em 2002 para 627 mil hectares em 2006. E a área de florestas nativas com manejo sustentável foi multiplicada de 300 mil para 3 milhões de hectares no ano passado.
Há duas semanas, o SFB lançou o edital para a licitação da Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia, primeira área a ser explorada de forma sustentável por empresas e comunidades locais. Os interessados têm até 9 de janeiro para apresentar as propostas. (Agência Brasil)