A estação, que começou a operar no fim de semana, recebeu um investimento de 1,52 milhão de iuanes (US$ 208 mil) e está localizada a cerca de 3,6 mil metros em Lhasa, a capital tibetana.
A maior parte do investimento foi destinada à construção de um espectrômetro de última geração que custou US$ 190 mil.
Em dezembro de 2003 foi descoberta uma área de 2,5 milhões de quilômetros quadrados com menos de 220 unidades Dobson (medida que descreve a densidade da camada de ozônio), baixando depois para até 190.
Os cientistas chineses asseguram que esta queda não se deve à atividade humana, mas a “movimentos atmosféricos”, correntes de ar altas e baixas em ozônio que se deslocam.
“O planalto tibetano é uma zona vital para a pesquisa da mudança climática”, assinalou Zhang Yong, um dos responsáveis pelo observatório meteorológico do Tibete, que assinalou que a nova instalação fornecerá dados precisos sobre a radiação UVB (ultravioleta-B), que pode causar câncer de pele.
A China conta com outras quatro estações de observação da camada de ozônio, incluindo uma em sua base de Zhongshan, na Antártida. (Folha Online)