Braga – a quem Monteseirín atribuiu a autoria da primeira lei brasileira contra a mudança climática e a criação da Fundação Amazonas Sustentável e do Bolsa-Floresta – lembrou que, como afirma o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Amazonas “é um patrimônio do Brasil”, que também está “a serviço da humanidade, do bem e da paz.”
Após agradecer o prêmio, concedido “ao povo do estado do Amazonas”, o governador destacou que, junto com suas riquezas naturais, “não se pode esquecer que ali vivem homens e mulheres que criam seus filhos e sonham com dias melhores.”
Braga disse que suas políticas procuram “estabelecer uma nova relação entre o homem e a natureza.” Segundo ele, o melhor do prêmio é “a relação fraterna” com Sevilha, vínculo que estimulará acordos para “trabalhar cada vez mais juntos e irmanados para uma maior educação e um maior desenvolvimento social e sustentável.”
O prêmio é “uma homenagem àqueles que trabalham em qualquer lugar do mundo pelo bem de todos”, segundo Monteseirín, que anunciou que Lula convidou uma delegação de Sevilha para ir a Brasília para “compartilhar com ele este trabalho em comum.”
O prêmio reconhece as políticas do Governo estadual do Amazonas de “fomento das cadeias produtivas, de apoio ao desenvolvimento indígena, à conservação da biodiversidade, à luta contra o desmatamento, às atividades econômicas sustentáveis”, segundo o presidente da Fundação Sevilla Nodo, Blas Ballesteros Sastre.
De acordo com a ata lida por Sastre durante a cerimônia de entrega do prêmio, a fundação também considerou o uso racional dos recursos naturais, estimulado pelo Governo do Amazonas. (Fonte: Estadão Online)