Lester Brown, fundador e presidente do Instituto de Política da Terra, e Jonathan Lewis, especialista em clima e advogado da Clean Air Task Force (Força Tarefa Ar Limpo, em inglês) fizeram referência, no artigo, à “promessa fracassada do etanol”.
“Pedimos ao Congresso que reconsidere os mandados de leis recentes que requerem o desvio de alimentos comestíveis para a produção de biocombustíveis”, destacou o artigo. “Estes mandados tiveram a intenção de levar os Estados Unidos à independência energética e de diminuir a mudança climática global”.
A administração do presidente americano, George W. Bush, apóia a legislação que estabelece metas para o uso crescente de combustíveis obtidos de cultivos como o milho, e empreendeu projetos com o Brasil e outros países para uma incorporação crescente de biocombustíveis.
Brown e Lewis lembraram que “a esperança do uso de alimentos comestíveis para o combustível de nossos veículos prometia uma estabilidade de preços para nossos fazendeiros, mais segurança nacional e a proteção do meio ambiente pelo uso de combustível mais limpo” do que os derivados de hidrocarbonetos.
“Porém, agora fica muito claro que os mandados de uso de cultivos para combustíveis conduzem a um crescente dano ambiental”, acrescentaram. “O processo de produção cria vários subprodutos tóxicos e este uso dos cultivos aumentou os preços dos produtos agrícolas”.
Por outro lado, “os mandados não reduzem nossa dependência do petróleo importado”, afirmam os analistas. “No ano passado, os EUA queimaram quase um quarto de seu estoque anual de milho como combustível, e isto trouxe uma redução de apenas 1% no consumo de petróleo no país”. (Fonte: JB Online)