O príncipe também afirmou que membros da família dele em todo o mundo envolviam-se cada vez mais com as campanhas para conscientizar os cidadãos sobre a necessidade de combater as mudanças climáticas, e isso, em parte, pelo fato de as provas científicas sobre o aquecimento global haverem se tornado mais robustas.
“Todos podemos contribuir; essa é a mensagem mais importante”, afirmou o príncipe a respeito dos esforços para combater o aquecimento global e evitar a intensificação de fenômenos como as ondas de calor, as enchentes, as secas e a elevação dos oceanos.
“A Fórmula 1 terá de recorrer em breve às fontes alternativas de energia”, afirmou, durante uma conferência da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), realizada em Barcelona.
Questionado sobre se desejava que os motores funcionassem exclusivamente com combustíveis alternativos, o príncipe Albert respondeu que “esse é o nosso objetivo”. “Isso levará algum tempo, mas tenho certeza de que atingiremos essa meta.”
Os organizadores da categoria deveriam assumir “um papel de liderança” quanto à transformação dos carros, afirmou. A partir de 2008, ao menos 5,75 por cento do combustível usado na Fórmula 1 deverão vir de materiais biológicos.
A entidade que controla a categoria afirmou em julho que a Fórmula 1 “tornava-se insustentável” e pediu às equipes que elaborem novas regras capazes de diminuir os custos e cortar pela metade o consumo de combustível até 2015.
Nos dias do GP, Mônaco contribuiu de alguma forma restringindo o acesso de carros ao local da prova – 80 por cento dos espectadores chegam à pista de trem. “E isso funcionou bastante bem”, afirmou o príncipe Albert. (Fonte: Estadão Online)