Em suma, o governo federal repassou, em 2008, R$ 2,4 milhões para serem usados em obras preventivas, como contenção de encostas e canalização de córregos, para o Estado, enquanto mais de R$ 7,4 milhões, por exemplo, foram encaminhados por meio do programa de “resposta aos desastres” – o triplo de recursos para remediar, e não prevenir. Isso sem considerar os mais de R$ 1 bilhão liberados anteontem por medida provisória.
No ano passado, a distorção entre o orçamento nacional desses programas se repetiu. Somente R$ 53,5 milhões foram gastos de uma dotação autorizada de R$ 262,9 milhões com a prevenção (20% do total previsto). Já a resposta aos desastres levou ao desembolso de mais de R$ 347 milhões de uma verba autorizada de R$ 554,3 milhões (63%). Em resumo, o valor aplicado nas ações pós-chuvas foi seis vezes superior aos repasses para ações de Defesa Civil. Procurado na quinta-feira (27), o governo não se pronunciou. (Fonte: Estadão Online)