“Imagine que cada área tenha cem poços, seria preciso fazer cem EIA/Rimas (Estudos de Impacto Ambiental). Possivelmente, as condições de litoral e de fauna daquela área são as mesmas e fazendo um estudo para tudo se consegue fazer mais sério, mais profundo, mais rápido e mais barato”, argumentou.
Segundo Minc, o mesmo procedimento está sendo adotado para o licenciamento de usinas hidrelétricas, que terão os estudos de impacto ambiental realizados por bacias e não mais para cada empreendimento individualmente. Ele disse que a metodologia já foi aplicado para a Bacia do Rio Araguaia, que teve um plano aprovado informando quais hidrelétricas poderiam ser construídas no local.
Para o ministro, esse processo vai facilitar o licenciamento de usinas hidrelétricas no país. “Antes, para cada hidrelétrica era uma guerra: o governo era a favor de todas, os ambientalistas eram contra todas. Então, a discussão por bacia hidrográfica facilita muito a vida”, avaliou.
Segundo ele, isso não significa um licenciamento automático, mas como os estudos prévios já vão ser aprovados pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos, as usinas que não forem aprovadas sequer serão analisadas e as recomendadas terão o licenciamento mais rápido. (Fonte: Agência Brasil)