“Não podemos cair em tentação e reverter os avanços que conseguimos por causa do pré-sal. O programa do álcool, por exemplo, não pode ser sucateado”, afirmou o embaixador após participar do evento Diálogos Capitais, em São Paulo.
“O desafio existe e caberá aos futuros governos decidir os investimentos nesta área”, explicou o embaixador. Segundo ele, o pré-sal não será objeto de discussão na 15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que se realizará em dezembro em Copenhague.
O embaixador ressaltou que a descoberta de uma nova fonte de recursos não precisa ser sinônimo de descompromisso com o meio ambiente. “A Noruega é um exemplo de país que continuou com a economia limpa”, disse referindo-se ao país que sediará a reunião dos chefes de Estado sobre mudanças climáticas.
Para ele, o mundo não tem preocupação quanto à exploração do pré-sal porque o Brasil é bem visto no cenário internacional no quesito meio ambiente. “Nós temos matrizes limpas e fontes renováveis de energia e os biocombustíveis que ressaltam a nossa economia verde. Temos uma boa imagem lá fora”, disse. (Fonte: Ivy Farias/ Agência Brasil)