O assunto foi um dos centros de atenção dos executivos reunidos no hotel Fairmont, à beira do Mar do Norte, onde o encontro ocorreu, entre sexta (6) e sábado (7). A 28 dias do início da conferência de Copenhague, nada além de uma declaração de intenções foi anunciada. “Nós discutimos as opções de financiamento das mudanças climáticas e reconhecemos a necessidade de elevar significativa e urgentemente a escala e a previsibilidade das finanças para implementar um acordo internacional”, afirmou o comunicado final do evento.
Falando em círculos, os ministros afirmaram na declaração que “discutimos um escopo de opções e, reconhecendo que as finanças desempenharão um papel importante para um acordo em Copenhague, nós nos comprometemos a avançar no financiamento às mudanças climáticas, para definir opções de financiamento e acordos institucionais”.
Como em Barcelona, a divisão entre países emergentes e industrializados apareceu em Saint Andrews. Em nenhum momento os ministros puseram sobre a mesa de negociações cifras, nem globais, nem nacionais. Há 10 dias, a União Europeia aceitou a tese de que US$ 100 bilhões por ano, entre 2013 e 2020, serão necessários para mitigar os efeitos do aquecimento global. Não houve, porém, acordo sobre esse número no G-20. “Todos nós sabemos que um acordo terá grandes consequências, mas os países não vão mostrar as cartas antes de Copenhague”, justificou, em tom realista, o ministro das Finanças do Reino Unido, Alistair Darling. (Fonte: Estadão Online)