Políticos do mundo todo se reúnem a partir desta segunda-feira em Copenhague para tentar definir um novo tratado climático global, com a meta de limitar a 2 graus Celsius o aquecimento médio do planeta em relação aos níveis pré-Revolução Industrial.
Especialistas dizem que, para isso, seria necessário que até 2050 as emissões de gases do efeito estufa sejam reduzidas à metade do que eram em 1990.
“Estou muito preocupada em que pensemos (…) que as negociações internacionais sejam a única coisa que possa acontecer, e que fiquemos sentados e esperemos”, disse Ostrom a jornalistas em Estocolmo, onde os prêmios Nobel serão entregues numa cerimônia na quinta-feira (10), com direito ao tradicional banquete para os vencedores.
Pequena escala – “Há um enorme número de coisas que as pessoas podem fazer em pequena escala (…), de modo que, além de esperar que os grandões lá em cima tomem suas decisões, podemos agir. Porque, se esperarmos demais, pode ser desastroso.”
Ostrom, da Universidade de Indiana (EUA), recebeu metade do prêmio de 10 milhões de coroas (1,43 milhão de dólares) por demonstrar que as comunidades podem gerir melhor seus recursos comuns do que o Estado.
Ela alertou para a complexidade do desafio climático. “Se você quer parar uma guerra, é duro. Mas resolver um problema que é ao mesmo tempo biológico, químico e humano é um desafio muito maior”, afirmou a economista. (Fonte: Folha Online)