Como Roraima não faz parte do Sistema Interligado Nacional, a energia consumida lá vem do país vizinho.
No entanto, de acordo com o gerente regional da Eletronorte em Boa Vista, Cláudio Alípio, não há risco de falta de energia na região. “Desde o dia 11, estamos complementando o fornecimento com uma unidade térmica que está gerando 16 megawatts, o mesmo que foi cortado pela Venezuela. Está tudo sob controle”, afirmou Alípio.
Segundo ele, o governo brasileiro vai iniciar negociações com a Venezuelano para ressarcimento dos valores pagos a mais pela energia térmica, mais cara que a hidráulica que era fornecida antes. “Temos um acordo de fornecimento. Agora essas negociações serão efetuadas pelo Ministério de Minas e Energia e pelo Itamaraty. A população de Roraima não vai pagar mais caro”, garantiu Alípio.
O gerente da Eletronorte informou que, caso a Venezuela aumente o corte ou ele se estenda por mais tempo que o previsto, existem mais duas unidades térmicas que podem ser ligadas pela empresa de energia. Segundo o Ministério de Minas e Energia, a promessa da Venezuela é de que o corte será de no máximo 20 megawatts por mês até março. (Fonte: Agência Brasil)