De acordo com o ministério, o público-alvo para a primeira fase da vacinação, que incluía profissionais de saúde ligados ao combate à doença e a população indígena, era de 2,481 milhões de pessoas. Na segunda etapa, que começou no último dia 22 e vai até sexta-feira (2), o grupo é composto por 20,3 milhões de indivíduos. Ou seja, até agora, as doses foram dadas para cerca de 25% do total de pessoas que compõem esses grupos.
A meta é vacinar ao menos 80% de cada uma dessas parcelas da população (profissionais de saúde, indígenas, grávidas, portadores de doenças crônicas e crianças que tenham entre seis meses e dois anos de idade).
O governo ressalva que o dado, atualizado segundo informações das secretarias estaduais de saúde, “varia a cada minuto”. O ministério diz, em comunicado, que “isso acontece porque a campanha ainda está em andamento e os dados não são registrados no mesmo momento da vacinação”.
– Portanto, é importante manter a população mobilizada, sobretudo para esta segunda fase da campanha: doentes crônicos, gestantes (em qualquer fase da gravidez) e crianças entre seis meses e dois anos de idade.
É importante ressaltar que, apesar de o pavor por causa da doença ter passado, pessoas ainda morrem por causa da gripe no Brasil. Até o último dia 20 foram registradas 36 mortes por causa da gripe A (H1N1) só neste ano no país. Em 2009, foram registradas 2.051 mortes no Brasil devido à doença, a partir de abril, quando teve início a pandemia. No mundo, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), ao menos 16.931 pessoas perderam a vida por causa da doença.
O Ministério da Saúde diz que “a vacina é eficaz, segura e protege a população”. E-mails circulam na internet recomendando que as pessoas não tomem a dose, mas especialistas consultados pelo R7 dizem que, de fato, a vacina contra a gripe suína apresenta boa margem de segurança. Um dos motivos para isso é que o novo produto foi feito de um modo similar ao que já é usado na vacina contra a gripe comum. (Fonte: Portal R7)