Apesar da aparente melhora das condições climáticas em algumas regiões do Espírito Santo, 32 municípios ainda estão sendo afetados pela chuva e, desses, 14 declararam situação de emergência e enfrentam problemas de ordem social. A administração municipal está disponibilizando abrigos coletivos para os desalojados e desabrigados do estado.
A Secretaria Estadual de Saúde informou que a população deve evitar o contato direto com a água das enchentes e inundações devido ao risco de contaminação. As pessoas que estiveram próximas a essas regiões devem ficar em alertas ao aparecimento de sintomas como febre, dores de cabeça, dores musculares, dores na panturrilha (batata da perna), dificuldade de urinar e icterícia (cor amarelada da pele, olhos e mucosas) durante um período de 45 dias.
A Defesa Civil capixaba informou que, até o momento, são 11.446 pessoas desabrigadas, 688 pessoas estão desalojadas e 124 pessoas estão feridas. Mais de 8 mil construções e edifícios sofreram danificações por conta da chuva intensa. Ainda de acordo com o órgão, as pessoas não devem retornar para suas casas sem autorização prévia da Defesa Civil.
Os municípios afetados pelas chuvas no estado são: Água Doce do Norte, Águia Branca, Alfredo Chaves, Anchieta, Apiacá, Aracruz, Bom Jesus do Norte, Cachoeiro do Itapemirim, Cariacica, Colatina, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Fundão, Governador Lindenberg, Ibatiba, Ibiraçú, Itaguaçu, Itarana, João Neiva, Laranja da Terra, Linhares, Marechal Floriano, Pancas, Piúma, Rio Bananal, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória. A lista consta do último boletim com dados da Defesa Civil do Espírito Santo, divulgado pelo governo estadual, na quarta-feira (18), às 17h30.
O governo federal anunciou ontem a instalação de centros de monitoramento em várias regiões do país, inclusive no Espírito Santo. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, informou na última terça-feira (17), antes da instalação, que 54 profissionais serão direcionados para trabalhar nos centros de monitoramento. (Fonte: Agência Brasil)