Chuvas em Minas Gerais e Espírito Santo matam ao menos 46

Pessoas avaliam destruição em casa verde, em meio a escombros provocados por deslizamento
Destruição causada pela chuva em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte

O número de mortos devido às fortes chuvas que atingem o estado de Minas Gerias nos últimos dois dias subiu para 37, informou neste domingo (26/01) a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.

O órgão contabilizou na manhã deste domingo 17 desaparecidos, mais de 9.600 desabrigados e mais de 1.800 desalojados no estado. Somando com a tragédia provocada pelos recentes temporais de verão no Espírito Santo, a cifra de vítimas na região Sudeste chega a 46.

O governo decretou situação de emergência em 47 cidades de Minas. De acordo com a Defesa Civil mineira, há risco grande de deslizamento em nove cidades da região metropolitana de Belo Horizonte: Sabará, Rio Acima, Brumadinho, Contagem, Nova Lima, Betim, Ribeirão das Neves e Ibirité, além da própria capital. Em Belo Horizonte, somente na sexta-feira foram registradas 72 ocorrências do tipo.

Entre a quinta e a sexta-feira, o volume foi o maior registrado desde que teve início o monitoramento, no ano de 1910. A previsão é que a intensidade das chuvas diminua a partir deste domingo.

O governo federal decretou, de forma sumária, situação de emergência em Belo Horizonte e Contagem, Minas Gerais, e também em quatro cidades capixabas.

No Espírito Santo, foram registrados, desde o último dia 17, quando começou a chover forte em vários municípios, mais de 8 mil desabrigados em 16 cidades.

Equipe do Ministério do Desenvolvimento Regional atua em apoio aos trabalhos de resposta às fortes chuvas que atingiram a região metropolitana de Belo Horizonte e o Espírito Santo. Profissionais da Defesa Civil Nacional estão em ambas as localidades para auxiliar na mitigação dos danos humanos e materiais causados pelos desastres.

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério do Desenvolvimento Regional, elevou o statusde operação do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) para alerta máximo.

Fonte: Deutsche Welle