A Petrobras informou que nesta terça-feria (31) de manhã vazaram pelo menos 160 barris de petróleo com o rompimento de um trecho da coluna que leva o petróleo ao navio-plataforma FPWSO Dynamic Producer, a cerca de 300 km da costa de São Paulo e a 2.140 metros de profundidade.
Após o rompimento, a Petrobras divulgou que o sistema de segurança fechou o poço automaticamente. A companhia informou que “não há possibilidade do petróleo chegar à costa brasileira”.
Segundo comunicado, o navio-plataforma realiza o Teste de Longa Duração (TLD), no pré-sal da Bacia de Santos. O TLD é o nome dado ao estágio inicial de operação da Petrobras no pré-sal, onde a empresa recolhe informações e análises do reservatório de petróleo. O FPWSO estava produzindo, em fase de teste, 22 mil barris por dia, sendo 10 mil a parte da Petrobras (que tem 45% da concessão). O restante fica com a Repsol, que tem 35% e BG, 20%.
No vazamento ocorrido no campo de Frade (bacia de Campos), em novembro passado, operado pela norte-americana Chevron, foram derramados cerca de 2.400 barris de petróleo e o vazamento levou dias para ser contido, embora o poço estivesse fechado. Mas o óleo continuava a passar por fissuras nas rochas, constatou-se mais tarde.
A Petrobras afirmou, em nota, que não há possibilidade do petróleo chegar à costa brasileira e que foram mobilizados todos os recursos necessários para o recolhimento do petróleo no mar e do petróleo residual da parte superior da coluna. De acordo com a Petrobras, o poço em Carioca está fechado e em condições seguras, e que está investigando as causas do problema.
A empresa disse que comunicou a ocorrência à Marinha do Brasil, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). (Fonte: Portal iG)