O Ministério Público de São Paulo pediu o fechamento do Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas, na Zona Oeste da capital. Os promotores dizem que laudos comprovam que a área está contaminada por metais pesados, lodo de esgoto e outras substâncias que podem provocar câncer. Na área, de 55 mil m², já funcionou uma unidade de tratamento de esgoto da Sabesp por 30 anos.
O parque tem quadras de futebol, quadras de tênis, playground e academia para os idosos. O espaço foi inaugurado em janeiro de 2010 e fica próximo à Ponte dos Remédios. Em depoimento ao Ministério Público, duas pessoas disseram que passaram mal depois de jogar futebol no campo.
Carlos Fortner, chefe de gabinete da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, responsável pela administração do parque, diz que área que oferece risco está isolada do público.“Eu desconheço laudos da parte da frente [do terreno do parque] que mostrem a contaminação do solo”, diz Fortner.
A Prefeitura de São Paulo informou que ainda não foi notificada da ação do MP, e que quando isso ocorrer irá apresentar a documentação que mostra que não há risco no lugar. A Sabesp reconheceu que autorizou a construção do Parque Villas-Bôas, mas não mencionou nada sobre a contaminação. A Cetesb informou que fez restrições ao uso do terreno após a entrega do parque. A principal foi a proibição do plantio de árvores frutíferas e a abertura de poços de água por causa da contaminação do solo. (Fonte: G1)