O buraco na camada de Ozônio sobre a Antártida em 2012 foi o menor observado na última década, segundo mostram as observações feitas pelo satélite europeu MetOp. Isso aconteceu, segundo a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), devido a temperaturas menos frias na região.
É que a destruição da camada protetora da Terra é mais severa na Antártida do que no polo Norte devido à velocidade dos ventos da região, que criam uma alta rotação de ar frio e baixam drasticamente a temperatura. Sob estas condições, os clorofluorocarbonetos (CFC) produzidos e emitidos pelo homem têm um efeito mais forte sobre a camada de Ozônio, abrindo um buraco nela.
Sobre o Ártico, o efeito é mais ameno porque as massas de ar irregulares e as montanhas do hemisfério Norte, geralmente, impedem o acúmulo de fortes ventos na região.
A destruição da camada começou a crescer a partir da década de 1980, principalmente durante a primavera do hemisfério Sul, que ocorre de setembro a novembro, resultando na queda de 70% da concentração de ozônio que protegem as calotas polares.
De acordo com a ESA, a evolução da camada de Ozônio é afetada pela interação entre a química da atmosfera do planeta e sua dinâmica climática, como ventos e temperatura. São essas condições climáticas e atmosféricas que mantêm ou não a camada protegida naturalmente. (Fonte: UOL)