Os Estados Unidos aplicaram à empresa de prospecção petroleira Transocean Deepwater uma multa de US$ 1,4 bilhão esta quinta-feira (14) por sua responsabilidade no vazamento ocorrido no Golfo do México em 2010.
No total, o valor de multas e outras penalidades criminais impostas à Transocean é o segundo maior relacionado a recuperação após crime ambiental na história dos EUA – depois da histórica imposta à BP, de US$ 4,5 milhões, relacionado ao mesmo desastre.
A Transocean concordou em se declarar culpada de violar a Lei de Água Limpa no desastre, no qual a explosão em uma plataforma de petróleo causou a morte de 11 pessoas e um vazamento de 4,9 bilhões de barris de petróleo no Golfo, anunciou o departamento de Justiça (DoJ).
A empresa suíça era proprietária da plataforma Deepwater Horizon, situada no poço de Macondo e operada pelo grupo britânico BP, cuja explosão, em abril de 2010, causou a enorme maré negra.
O acordo com as autoridades, anunciado esta quinta-feira, ainda deve ser confirmado por um juiz e prevê o pagamento de US$ 400 milhões em multas no âmbito do processo judicial e de US$ 1 bilhão adicional para saldar em parte os processos civis, detalhou o DoJ em um comunicado.
A Transocean tinha informado em setembro que estava tentando chegar a um acordo amigável com as autoridades americanas por US$ 1,5 bilhão sobre esta questão.
Em meados de novembro, a BP tinha aceito se declarar culpada da maré negra e pagar mais de US$ 4,5 bilhões de multa às autoridades americanas. (Fonte: G1)