O nível de armazenamento de água dos reservatórios das hidrelétricas da região Sudeste/Centro-Oeste deverá atingir 66,4 por cento no final de abril, segundo expectativa mais recente divulgada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A previsão considera a manutenção de utilização de toda a geração térmica.
O ONS espera ainda, segundo ata da reunião de 6 de fevereiro do Comitê do Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) divulgada no final da sexta-feira, que o nível das represas da região Nordeste esteja em 64,9 por cento ao final do próximo mês.
O Operador pondera que, para um cenário conservador, com fluxo de água para as represas “um pouco abaixo do esperado”, os valores de armazenamento seriam de 58 por cento para o Sudeste/Centro-Oeste e 56 por cento para o Nordeste no final de abril.
Em 6 de fevereiro, a expectativa do ONS era atingir, no final daquele mês, um armazenamento de 52,1 por cento no Sudeste/Centro-Oeste, 40,7 por cento no Nordeste, 43,6 por cento no Sul e 86,2 por cento no Norte.
O realizado ficou abaixo das expectativas, sendo que o Sudeste fechou o mês com 45,48 por cento, o Nordeste com 41,79 por cento, o Norte com 75,43 por cento e o Sul com 41,79 por cento.
Já o crescimento da carga de energia no Brasil em fevereiro ficou acima do valor esperado pelo ONS. O operador esperava um aumento de 1,3 por cento ante fevereiro de 2012 para 63.595 MW médios no início de fevereiro ante o total de 64.497 MW médios, ou aumento de 2,8 por cento, conforme divulgado na semana passada.
Já entre maio e fim de novembro, período seco, o ONS espera que o valor de armazenamento no Sudeste/Centro-Oeste fique em 58,5 por cento e no Nordeste seja de 46,6 por cento, considerando a geração térmica plena ao longo do ano.
Se a geração térmica só continuar totalmente acionada até abril, a expectativa para o armazenamento no Sudeste é de 50 por cento e no Nordeste é de 35,6 por cento.
“O ONS enfatizou que o primeiro Bipolo CC para as usinas do Madeira é um reforço fundamental para o SIN (Sistema Interligado Nacional), devendo ser envidados todos os esforços para que seja viabilizada sua operação com a maior brevidade possível”, afirma o órgão na ata sobre a linha de transmissão que interligará as usinas hidrelétricas do Rio Madeira, aos centros de carga no Sudeste. (Fonte: Exame.com)