O Brasil definirá medidas de proteção dos recursos naturais com a comunidade internacional. Comércio ilegal de animais selvagens, legislação global, economia verde e produção e consumo sustentáveis fazem parte da pauta da Assembleia Ambiental das Nações Unidas (UNEA, na sigla em inglês). A cúpula ocorre ao longo desta semana, em Nairóbi, capital do Quênia, e terá a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, como integrante da delegação brasileira. Ao todo, 193 países e 1,2 mil delegados participam da reunião.
O objetivo do encontro é dar prosseguimento às questões estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que influenciarão a agenda global nos próximos 15 anos. Além disso, serão definidas questões sobre o orçamento e o programa de trabalho do Progama das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) entre 2016 e 2017. A preparação de guias internacionais de qualidade da água para serviços ecossistêmicos daqui a dois anos e de estratégias ambientais abrangentes também integram a pauta da reunião.
Painel – A UNEA subsidiará as discussões da Assembleia Geral da ONU sobre a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, na qual Izabella Teixeira ocupa papel de destaque. Desde 2012, a ministra faz parte do Painel de Alto Nível de Pessoas Eminentes para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015. O grupo é encarregado de discutir ações capazes de aliar sustentabilidade ao crescimento social para depois de 2015, quando acabará o prazo das Metas de Desenvolvimento do Milênio.
Criada como o novo corpo governante do PNUMA, a UNEA definirá os rumos do programa ambiental das Nações Unidas para as próximas décadas. Ao substituir o Conselho de Administração do PNUMA, a Assembleia Ambiental passará a tomar decisões estratégicas e a dar o direcionamento político ao trabalho da organização. Em vez de apenas 58 estados que participavam anteriormente, agora a UNEA tem a representação de 193 estados-membros da ONU e uma reunião de cúpula que ocorre anualmente. (Fonte: MMA)