Cientistas que estudavam fósseis descobriram que o ato sexual remonta a um grupo de peixes que possuíam placas ósseas, chamados placodermos, e que viviam na Escócia há 385 milhões de anos.
Em uma importante descoberta sobre a evolução da história da reprodução sexual, os cientistas viram que os fósseis de machos dos Microbrachius, um grupo de placodermos, desenvolveram membros genitais em forma de L para transferir o esperma às fêmeas, que evoluíram para criar pequenos ossos emparelhados que envolviam os membros dos machos para a reprodução.
Os placodermos são os ancestrais vertebrados mais antigos dos humanos.
“Se pensava que os placodermos fossem um grupo que não tinha parentes vivos, mas estudos recentes mostraram que nossa própria evolução tem suas raízes nos placodermos e muitas de nossas características, como mandíbulas, dentes e extremidades pares, se originaram neste grupo de peixes”, disse o paleontólogo da Universidade Flinders, John Long, quem liderou a pesquisa.
Esta nova descoberta, acrescentou, mostra que “eles nos deram o ato íntimo das relações sexuais”. Os dados foram publicados neste domingo (19) na revista “Nature”. (Fonte: G1)