Os supermercados terão de padronizar as sacolas plásticasFabio Rodrigues Pozzebom/arquivo Agência Brasil
A prefeitura de São Paulo anunciou na quinta-feira (13) que os supermercados poderão distribuir sacolas plásticas em seus estabelecimentos. No entanto, devem ser padronizadas – cor, dimensões, e resistência – e o descarte das sacolas, pelo consumidor, será apenas para lixo seco, como embalagens plásticas ou de vidro, de modo a facilitar a coleta seletiva.
Não será permitido o uso da sacolinha plástica para destinar lixo orgânico para os aterros, como ocorre hoje, quando a sacolinha é recolhida pelos caminhões de lixo. Para essa finalidade, a população terá de adquirir novas sacolas.
Caso o consumidor queira utilizar a sacola plástica como recipiente para o descarte de lixo, como hoje é largamente usada, ele só poderá fazê-lo para destinar lixo seco reciclável aos centros de triagem de coleta seletiva. As novas sacolas plásticas trarão informações dos dias e locais onde a coleta será feita. Como terá cor diferente, a sacola será facilmente identificada pelos coletores de lixo reciclável.
Atualmente, a cidade de São Paulo tem um sistema de coleta seletiva e reciclagem de lixo seco ocioso – são encaminhados para a triagem cerca de 500 toneladas de lixo seco por dia pela população, e a capacidade do sistema é 750 toneladas por dia. Dos 96 distritos da cidade, 85 são atendidos parcialmente e 40, totalmente, com coleta em todas as ruas. A cidade tem duas centrais mecanizadas de triagem, que são as primeiras da América Latina.
“Importante é que nós conseguimos garantir o direito do consumidor, sem prejudicar o meio ambiente. O trabalhador, o consumidor e o meio ambiente estão preservados. Nós procuramos atender essas três preocupações”, disse o prefeito Fernando Haddad.
A prefeitura deu prazo de 60 dias para que a indústria e o setor de supermercados apresentem, de comum acordo, o novo modelo das sacolas plásticas. (Fonte: Agência Brasil)