O Fundo Global para o Ambiente (GEF) disponibilizou 13 milhões de dólares para o Programa Nacional de Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção (Pró-Espécies), instituído em 2014 pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O objetivo é adotar ações de prevenção, conservação, manejo e gestão para minimizar as ameaças e o risco de extinção das espécies.
“O GEF corrobora e apoia nossa estratégia para conservação da biodiversidade, fortalecendo o arranjo já instituído pelo Pró-Espécies”, destaca o diretor de Conservação de Espécies do MMA, Ugo Vercillo. Segundo ele, este projeto propiciará a implementação de medidas em resposta às Listas de Espécies Ameaçadas de Extinção.
A expectativa é que, até 2022, sejam tomadas medidas que protejam todas as espécies ameaçadas do país, em especial as 290 que estão em situação mais crítica. Os principais fatores que levam a uma situação de ameaça de extinção são: perda ou alteração do habitat, caça ilegal, tráfico e espécies invasoras.
O projeto enviado pelo MMA ao GEF inclui diversas estratégia de atuação, entre elas:
– Elaboração de Planos de Ação Territoriais integrando fauna e flora;
– Inclusão de prioridade de áreas importantes para a preservação de espécies ameaçadas nos critérios do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do programa Bolsa Verde;
– Desenvolvimento de manuais de operação para técnicos do licenciamento ambiental sobre medidas de mitigação e compensação do impacto sobre espécies ameaçadas de extinção;
– Desenvolvimento de inteligência para combate ao tráfico de animais silvestres;
Entre os resultados esperados com o projeto, estão:
– Implementação de políticas (Bolsa verde, CAR e licenciamento ambiental) em 12 áreas-chave para conservação de espécies ameaçadas de extinção, totalizando 9 milhões de hectares com ações incorporando considerações relativas às espécies ameaçadas de extinção;
– Capacitação de 200 agentes de fiscalização para atuar no combate ao tráfico em municípios críticos. (Fonte: MMA)