O décimo segundo caso de febre amarela foi confirmado no Estado do Rio de Janeiro. A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira (8) em um boletim da Secretaria de Estado de Saúde. A vítima é uma mulher de 42 moradora de Macaé, de acordo a Prefeitura do município. Ela chegou a dar entrada no hospital, mas recebeu alta e está em casa desde o dia 18 de abril.
De acordo com o município, a vítima é moradora de Cachoeiros de Macaé, que fica no limite com Casimiro de Abreu. Segundo a Prefeitura, ela fez uma visita à Cachoeira Pai João, em Casimiro, e, uma semana depois, teria apresentado os sintomas da doença.
Segundo o município, ela deu entrada em um hospital de Casimiro de Abreu no dia 9 de abril e foi transferida para Hospital Público Municipal (HPM). No dia seguinte, foi encaminhada ao Hospital São Sebastião, no Rio de Janeiro, onde foi tratada.
Ainda de acordo com a Prefeitura, uma nova estratégia no combate à doença vai ser iniciada nesta terça-feira (9) na região rural. Segundo o município, cerca de 175 mil pessoas já foram vacinadas na cidade.
Com a nova confirmação, o número de registros de febre amarela sobe para 12 no Estado do Rio. São sete casos em Casimiro de Abreu, com uma morte; um caso em São Fidélis; outro de um morador de São Pedro da Aldeia, que contraiu a doença em viagem à zona rural de Casimiro de Abreu; um registro, com óbito, de um morador em Porciúncula e uma morte pela doença em Maricá.
Início do surto – Os primeiros dois casos de febre amarela foram identificados em Casimiro de Abreu no dia 15 de março. O pedreiro Watila Santos, 38, morreu pela doença. A secretaria de Estado de Saúde disse que todos foram contraídos na zona rural da cidade.
Após as primeiras confirmações em Casimiro, uma corrida foi iniciada para a imunização dos moradores. Um Hospital de Campanha chegou a ser montado e agilizou o atendimento.
A febre amarela silvestre é transmitida por mosquitos (Haemagogus e Sabethes) que vivem nas matas e na beira dos rios, porém, o vírus é igual ao da febre amarela urbana, com os mesmos sintomas e evolução da doença. (Fonte: G1)