O secretário de Mudança do Clima e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Everton Lucero, participou nesta quarta-feira (17/05) do evento “Mais Amazônia – Encontro de Especialistas para a Nova Agenda Urbana”, em Belém (PA). Representando o ministro Sarney Filho, Lucero destacou a importância de fazer com que os recursos disponíveis para projetos na área de meio ambiente cheguem aos municípios, que é onde impactam na vida das pessoas.
O evento tem como meta a concretização de parcerias e o desenvolvimento de um sistema de fundos com recursos de instituições públicas e privadas que possam ajudar a implementar a Nova Agenda Urbana na Amazônia, garantindo melhoria de qualidade de vida para a população nos municípios.
A reunião também é um desdobramento da proposta feita pelo Pará durante a III Conferência das Nações Unidas para a Habitação e o Desenvolvimento Urbano Sustentável (III ONU Habitat), realizada em Quito, capital do Equador, em outubro do ano passado. O evento internacional marcou o início das articulações para a criação do Modelo de Financiamento “Ecossistema de Fundos”.
“O Pará está tomando a dianteira de implantar uma nova agenda urbana. É uma iniciativa estadual alinhada a uma iniciativa urbana que tem um forte componente ambiental”, reforçou o secretário. Ele enfatizou que o MMA também está alinhado com essa visão e dará apoio institucional e técnico. Citou, inclusive, o Fundo Amazônia, que tem por finalidade captar doações para investimentos não-reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal.
Com o tema “Rumo à Sustentabilidade das Cidades e dos Assentamentos Humanos na Região Amazônica e um Sistema de Fundos para o Desenvolvimento Urbano-Territorial Sustentável no Estado do Pará”, o encontro continua nesta quinta-feira (18/05). Estão reunidos representantes de instituições públicas e privadas, tais como a ONU Habitat, ONU Meio Ambiente, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina), empresários, governadores e organizações do terceiro setor. (Fonte: MMA)