Animais filtradores capturam partículas de comida da água que passa por eles. As larvaceas gigantes são alguns dos seres que possuem essa característica. Primas distantes dos vertebrados, os corpos delas têm apenas alguns poucos centímetros – o que, em comparação aos plânctons, é enorme.
Elas são envolvidas por uma estrutura bem maior, parecida com uma sacola chamadas de “casa”. Esses órgãos são feitos de muco e responsáveis por fazer a filtragem. Diferente de um filtro de água, elas não servem para deixar partículas estranhas à água do lado de fora. Mas para capturá-las para dentro.
Esse processo é bom nos casos em que as partículas são, de fato, alimento. Mas o mesmo processo também apanha “microplásticos”, ou seja, pequenos pedacinhos de lixo plástico. Quando peixes comem as larvaceas, eles também recebem uma dose de microplástico. E os descartes das larvaceas, incluindo as suas “casas”, que são trocadas regularmente fazem com que o microplástico afunde no oceano.
Fonte: National Geographic